Tem que ser um leitor voraz. De todos os gêneros literários. De todos os estilos possíveis. Sem nenhum preconceito.
Tem que frequentar livrarias, bibliotecas, feiras de livos, seminários, congressos e bata-papos em cafés. Brigar por um liro raro, conseguir emprestado aquele exemplar magnífico , juntar dinheiro para comprar o livro que não vê a hora de ler. Ouvir com carinho e cuidado qualquer definição de literatura.
Quando chegar a uma cidade famosa, deixar-se guiar pelo livro que leu. Olhe bem: o Rio de Janeiro é Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida ou Lima Barreto. Paris é Victor Hugo. Lisboa é José Saramago e Eça de Queiroz. Passear por uma cidade, carregando as nossas fantasias de leituras de infância e juventude, é um fascínio delicioso.
Tem que ter a utopia por meio da literatura, a humanidade vai se aprumar e ser mais fraterna
Sterla Maris Rezende, "Esses livros dentro da gente"
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