- Adeus, meu cajueiro. Até a volta!
Ele não diz nada, e eu me vou embora.
Da esquina da rua, olho ainda por cima da cerca, a sua folha mais alta, pequenino lenço verde, agitado em despedida. E estou em São Luís, homem-menino, lutando pela vida, enrijando o corpo no trabalho duro e fortalecendo a alma no sofrimento, quando recebo uma comprida lata de folha acompanhando uma carta de minha mãe: "Receberás com esta uma pequena lata de doce de caju em calda. São os primeiros cajus do teu cajueiro. São deliciosos, e ele te manda lembranças.
Humberto de Campos
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