O 26 de agosto marcou os
100 anos de nascimento de um dos escritores mais originais e célebres de seu
tempo e grande inovador da literatura sul-americana, o argentino Julio
Cortázar. Para comemorar a data, a editora DSOP lançou, na 23ª Bienal
Internacional do Livro de São Paulo, o livro “Cortázar: notas para uma
biografia”, do também argentino e Mario Goloboff, com tradução de José Rubens
Siqueira.
Por ter sido amigo de Cortázar, o biógrafo Mario Goloboff poderia falar com
tamanha propriedade de sua vida, numa biografia de caráter tão íntimo e
pessoal. O livro aborda temas muito diversos da vida e obra de Cortázar que
proporcionam aos leitores uma maneira de chegar mais perto de um dos escritores
mais complexos e de maior sensibilidade literária de sua geração.
Nas palavras do tradutor, “muito além das referências biográficas, Mario
Goloboff trabalhou nesta obra para construir um arcabouço de informações até
então pouco abordadas sobre a vida de Julio Cotázar. No conjunto dos capítulos
do livro, pode-se perceber que são abordadas notas biográficas de diferentes
níveis e aspectos, pincelando as ações políticas, sociais e literárias desse
grande gênio do século XX. A partir de uma ampla pesquisa, o livro traz à luz
aspectos menos conhecidos desse autor magistral”.
Um desses aspectos a que se refere Siqueira é o mergulho de Cortázar na vivência política, movido pela compaixão pela humanidade. Tal humanidade é sintetizada numa epígrafe de Juan Rulfo, na introdução do livro: “Tem um coração tão grande que Deus precisou fabricar um corpo também tão grande para acomodar esse seu coração”.
Um desses aspectos a que se refere Siqueira é o mergulho de Cortázar na vivência política, movido pela compaixão pela humanidade. Tal humanidade é sintetizada numa epígrafe de Juan Rulfo, na introdução do livro: “Tem um coração tão grande que Deus precisou fabricar um corpo também tão grande para acomodar esse seu coração”.
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