“Devorar
imagens” ou “ser devorado por elas” não são possibilidades alternativas, mas
simultâneas. É um estado de questão, descrição de nossa realidade cotidiana,
condição inexorável da qual os humanos na era digital não podem escapar.
Com base
nessas afirmativas, Norval Baitello, traz, pela Paulus, a obra "A era da
Iconofagia – Reflexões sobre imagem, comunicação, mídia e cultura". O autor
apresenta o que ele mesmo denominou “a era da iconofagia”, título que destaca
os simulacros que perpassam nossa vida em uma sociedade mediatizada e
globalizada.
O livro,
dividido em duas partes, no primeiro momento fala sobre a comunicação, a
violência e seus dialetos. Depois, aborda a comunicação, seus trânsitos e
transformações. Trata das relações entre corpos e imagens: ora as imagens se
oferecem como alimento para os corpos, ora os corpos perdem sua identidade e se
deixam devorar pelas imagens.
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