Escritor pousa à frente de um P-52 com que voava durante a guerra |
“Se for abatido, não
lamentarei nada”, deixou escrito o escritor e piloto francês Antoine de
Saint-Exupéry no dia 30 de julho de 1944, um dia antes de que seu avião
desaparecesse no Mediterrâneo. Alimentava
com esse fatídico fim um mito em torno do qual continua a controvérsia. “Nunca
saberemos de verdade como morreu”, diz Delphine Lacroix, curadora da Fundação
Antoine de Saint-Exupéry e que questiona a versão oficial de que o escritor foi
abatido por um caça alemão.
A história foi reforçada em 2008, quando o piloto
alemão Horst Rippert se declarou responsável pelo tiro que abateu o avião de
Saint-Exupéry, o que parecia por fim à controvérsia. Mas Lacroix acredita que
poderia se tratar de “um simples fabulador” e que o acidente pode ter sido por
causas difíceis de determinar.
O mistério que envolve a sua morte não faz mais que
engrandecer a figura do aventureiro que, com motivo dos 70 anos de seu desaparecimento,
é objetivo de inúmeras homenagens.
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