Acaba de chegar às salas de exibição da Alemanha a coprodução belgo-alemã-luxemburguesa “Die Räuber”(“Os bandoleiros”). Livremente baseada no drama homônimo de Friedrich Schiller (1759-1805), a trama se desenrola no moderno meio bancário. A adaptação cinematográfica desse clássico chama atenção por coincidir com um acalorado debate atual na Alemanha: Até que ponto os clássicos da literatura ainda têm lugar na formação escolar?
A discussão sobre a utilidade do ensino começou com uma mensagem no Twitter da estudante Naina, de 17 anos. Ela reclamava que, ao concluir o ensino médio, era capaz de interpretar poesias, mas não sabia praticamente nada sobre assuntos como impostos ou aluguéis. Com esse comentário, desencadeou uma verdadeira avalanche de argumentos e contra-argumentos.
O que leva os jovens a lerem Goethe ou Thomas Mann? Não seria muito mais útil, para a vida adulta, aprender sobre as coisas práticas do dia a dia? A educação escolar é condizente com a época atual? Com um mero tweet, a estudante de Colônia alcançou o que conferências de secretários da Cultura e relatórios vêm tentando há anos: desencadear um amplo debate sobre a escola na Alemanha.
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