sexta-feira, março 13

Quando o livro lido pode ajudar

Ao entrar na livraria, encontramos na mesa central uma seção denominada “Os autores que estão quase a ser Nobel”. É lá que estão obras de autores como António Lobo Antunes ou Haruki Murakami. Mais à frente, está a secção dos “Romances Arrebatadores”, depois a dos “Livros que metem muito medo”, onde estão alguns policiais ou a “Literatura marota”.

É ela a alma desta Déjà Lu, a primeira livraria solidária de Portugal, com a totalidade das receitas revertendo para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, que abriu portas em Cascais, no espaço da Cidadela. Francisca Prieto, antiga publicitária, procurou o Grupo Pestana, proprietário da Pousada de Cascais, em busca de um espaço. Joana Soeiro, a diretora da Pousada que ocupa a fortaleza da Cidadela, explica: "Tínhamos um restaurante de petiscos, a Taberna da Praça, em que a génese do conceito são tertúlias, e pensamos que isso casaria muito bem (com a livraria)".

A Déjà Lu ocupa o segundo andar da Taberna da Praça. A sua relação com o espaço do piso inferior não se faz apenas pela partilha do edifício. A livraria de paredes e tetos em abóbada usa as caixas de vinho de madeira para expor os livros que surgem entre antigas máquinas de escrever, malas de viagem vintage ou televisores, agora cheios de livros.
(Fonte: Sapo.pt)

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