Leilão fracassado de exemplares autografados traz à tona na Alemanha debate sobre proibição do panfleto-biografia do ditador nazista
O misto de panfleto e autobiografia, que o futuro ditador nazista lançou em dois volumes, em 1925 e 1926, voltou agora às manchetes. Juntamente com outros itens hitleristas, uma casa de leilões de Los Angeles anunciava para na semana passada a venda online de dois volumes da primeira edição, assinados por Hitler e presenteados a um dos primeiros seguidores de seu Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores.
A casa de leilões classificava o lance inicial de 35 mil dólares como "um pouco cauteloso", considerando-se que um comprador pagou 64.850 dólares por um conjunto semelhante em 2014. No entanto, a transação não se concretizou, pois a "pechincha" não encontrou nenhum comprador.
A Deutsche Welle entrevistou o sociólogo Horst Pöttker, ex-docente de jornalismo da Universidade de Dortmund e professor emérito da Universidade de Hamburgo. Para o projeto Zeitungszeugen 1933-1945, de reprodução de matérias jornalísticas da era nazista, ele comentou trechos de Mein Kampf, mas sua publicação, planejada para janeiro de 2012, foi sustada.
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