Em poucos meses famílias jovens farão um programa na
Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo. Largar
os filhos na área livre projetada para eles, comer uma bela iguaria da chef
Helena Rizzo do restaurante Mani instalado na livraria, escolher um DVD e olhar
com curiosidade objetos cheios de folhas impressas que seus pais chamavam de
livro. Ou tomar café debaixo da jabuticabeira no bar da Livraria da Vila da Rua
Fradique Coutinho, carregar um DVD para casa enquanto passam os olhos naqueles
tijolos de papel que sobraram na estante. Carregadores de celular, adaptadores
e brinquedos vão encher livrarias de aeroportos, junto com presentinhos de
última hora. Livros serão brindes.
É isso o que as livrarias do país, as que ainda não fecharam
as portas, estão planejando para os próximos meses ou já colocaram o plano em
prática – como a FNAC do bairro de Pinheiros, em São Paulo. Antes ,
os livros eram o consumo principal; hoje, o primeiro andar é ocupado com
eletrônicos, o segundo foi tomado pela administração, e as encolhidas estantes
de livros ocupam uma parede no andar de baixo tomado de CDs, DVDs. Até a área
de discos clássicos foi para o espaço.
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