"Em 1925, o Rio de Janeiro vivia um clima de otimismo.
A obra para a instalação da estátua do Cristo Redentor no Corcovado seguia a
todo vapor. O samba, recém-nascido, era a nova bossa, verdadeira mania
nacional.
Autor de O Homem que Calculava usava pseudônimo de Malba Tahan,
mas na verdade era o professor de Matemática Julio César de Mello e Souza
Em artigo de primeira página, o principal jornal do país, A
Noite, apresenta ao público um novo astro da literatura: Malba Tahan - ou,
citando seu nome completo, Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan -
escrevia em árabe e sua obra estava sendo traduzida especialmente para o
público brasileiro, dizia o jornal.
Os contos do autor, no estilo das Mil e Uma Noites,
traziam histórias com conteúdo moral e tocavam de leve em temas ligados à
matemática.
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