sábado, maio 17

Minhas livrarias em Londres (II)

 
Em Londres, rapaz lê entre as ruínas de uma livraria o livro “The Histroy of London”,
 em outubro de 1940, período dos bombardeios à capital britânica pelos nazistas 

Dando sequência à crônica da semana passada, na toada do “turismo literário”, vou continuar falando do bairro de Bloomsbury e de suas livrarias. Como já disse aqui, Bloomsbury é um bairro tradicionalmente ligado à intelectualidade. Basta lembrar que ali estão os prédios principais da Universidade de Londres. E quem conhece bem a capital do Reino Unido sabe que essa região concentra um bom número de livrarias/sebos, sendo um dos polos a serem visitados por aqueles interessados nesse, até certo ponto bizarro (reconheço), “turismo de livrarias”.

Por falar na Universidade de Londres, é bem pertinho da “Senate House”, sede da administração central da Universidade, prédio de gosto duvidoso mas que merece uma passada, que fica a gigantesca livraria Waterstones (na verdade, uma das lojas dessa rede de livrarias). Fica no número 82 da Gower Street (de metrô, sugiro descer exatamente na estação Gower Street), também muito pertinho da sede principal do University College London - UCL (uma das universidades da Universidade de Londres), prédio belíssimo que merece ser visitado tanto pela sua arquitetura como para prestar homenagem ao grande filósofo e jurista Jeremy Bentham (1748-1832) que, embalsamado e modelado em cera, ali dá as boas-vindas aos curiosos. Servindo a professores e estudantes da Universidade de Londres, a Waterstones de Bloomsbury vende de quase tudo: livros novos e de segunda mão (bastante em conta), revistas, periódicos, DVDs e por aí vai. Provavelmente a maior livraria de Londres, ali você gastará, com certeza satisfeito, algumas ou muitas libras
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