Em 1982, o jornalista José Maria Mayrink, do jornal O Estado
de S. Paulo, escreveu uma surpreendente série de reportagens sobre a solidão em São Paulo , a maior
metrópole brasileira. Mendigos, trabalhadores noturnos, presidiários, padres,
freiras reclusas, cidadãos comuns foram surpreendidos em sua intimidade.
Escrita em estilo literário, como já não se vê na imprensa diária, os relatos
comoveram os leitores e tiveram um impacto impressionante. Mais de 30 anos
depois, a solidão nas grandes metrópoles não diminuiu. Os solitários continuam
sozinhos, agora espalhando suas angústias nas redes sociais. O que era e é ser
solitário numa cidade marcada por multidões e ruídos? Quem eram aquelas pessoas
que falavam de uma sensação paralisante de abandono?
“Solidão” (Geração, R$ 29,90) é um relato sobre a angústia e a melancolia, sobre a dor e o desespero — mas também sobre a esperança e o sentido da existência. A obra fala de seres esquecidos e rejeitados. Estas pessoas foram ouvidas por quem se dispôs a viver com elas alguns momentos que não foram apenas ocasionais, tal a sua intensidade. Mayrink traça neste livro um painel terrível, real e, paradoxalmente, esperançoso sobre os impasses da grande metrópole.
“Solidão” (Geração, R$ 29,90) é um relato sobre a angústia e a melancolia, sobre a dor e o desespero — mas também sobre a esperança e o sentido da existência. A obra fala de seres esquecidos e rejeitados. Estas pessoas foram ouvidas por quem se dispôs a viver com elas alguns momentos que não foram apenas ocasionais, tal a sua intensidade. Mayrink traça neste livro um painel terrível, real e, paradoxalmente, esperançoso sobre os impasses da grande metrópole.
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