Sebo foi local poeirento com prateleiras que não viam
espanador há séculos. Nem era difícil encontrar vez por outra uma teiazinha de
aranha em estante. Foi
por isso que o professor pegou a mania de levar sempre consigo um pincel,
desses bem baratinhos, para a varredura antes de manusear os livros escolhidos.
Por algum tempo até considerou que era uma mania única, bedm particular, quem
sabe, uma neurose. Ao encontrar um amigo, observou que na pasta dele também
havia um pincel. Seria mais um integrante da confraria dos pincéis? O amigo
notou que descobriram seu “segredo”, e rapidamente confessou: “Sempre que vou
aos sebos, monto meu “baú de arqueólogo” e o pincel é indispensável para tirar
a poeira dos livros”.
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