A Biblioterapia pode diminuir a ansiedade, depressão, fobias e até mesmo melhorar a autoestima entre diversos tipos de público e faixas etárias
Ao escolher um bom livro, o leitor pode viajar para outro
espaço e época e conhecer personagens únicos que podem marcá-lo para sempre. Já
foi comprovado que os benefícios vão além do entretenimento. Desde as antigas
civilizações acreditava-se que a leitura poderia proporcionar alívio às
enfermidades. Porém o nome específico de biblioterapia (terapia por meio de
livros) surgiu apenas no século XX. Inicialmente, ela era recomendada para
pessoas portadoras de conflitos internos como depressão, medos, fobias e para
idosos. Hoje, após anos de pesquisa, sabe-se que a leitura terapêutica pode
trazer diversos benefícios para diferentes tipos de pessoas em faixas etárias distintas.
Para Clarice Fortkamp Caldin, autora do livro “Biblioterapia:
um cuidado com o ser”, a leitura, ao descortinar uma outra realidade, permite
ao ser humano exercitar o imaginário, assumir as características de
determinados personagens especialmente admirados, refletir sobre suas atitudes
e aliviar suas angústias. “Isso só acontece com a leitura do ficcional, que
permite a liberdade de interpretações”, afirma. A biblioterapia também amplia a
compreensão intelectual, desenvolve senso de pertencimento, dá inspiração, corrige
ou elimina comportamentos nocivos ou confusos, e além disso pode diminuir a
ansiedade e a solidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário