Homero Pires na conferência Rui Barbosa e os livros, de 1938, “verificando, porém, que, ao correr daquele tempo, nada acusava o volume, era então escovado e limpo com um pano, e posto na estante”. No caso de Rui encontrar provas de contágio de traça, então o livro passava por uma “lavagem” geral que incluída ficar até duas semanas em uma caixa fechada com naftalina e depois ainda passar por uma temporada de quarentena e observação.
Homero Pires revela que “a biblioteca inteira estava sempre a ser ininterruptamente revista livro por livro, e houvesse ou não sinas de carcoma, passava-se em cada um, sobre o dorso e a folha de guarda presa à capa, um pincel embebido numa solução de uma “fórmula excessiva e dispendiosa”, que incluía creosoto mineral, timol cristalizado, essência de cravo inglesa, essência de alfazema inglesa, sublimado corrosivo e álcool absoluto. Rui também cuidava para que se pusesse naftalina nas estantes, “depositadas em caixas de fósforos”.mandar pôr naftalina em grande quantidade”.
Homero Pires revela que “a biblioteca inteira estava sempre a ser ininterruptamente revista livro por livro, e houvesse ou não sinas de carcoma, passava-se em cada um, sobre o dorso e a folha de guarda presa à capa, um pincel embebido numa solução de uma “fórmula excessiva e dispendiosa”, que incluía creosoto mineral, timol cristalizado, essência de cravo inglesa, essência de alfazema inglesa, sublimado corrosivo e álcool absoluto. Rui também cuidava para que se pusesse naftalina nas estantes, “depositadas em caixas de fósforos”.mandar pôr naftalina em grande quantidade”.
(Texto publicado em Leitores&Livros)
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