Tecnologia x livro físico
A tecnologia trouxe um upgrade para a escrita e a leitura. Escrever no bloco de notas do celular, ler no tablet, ter uma biblioteca num aplicativo são experiências nunca imaginadas quando só tínhamos a opção do livro físico. Tenho alunos que já vivem a extinção do livro físico por antecipação porque só leem em dispositivos móveis. O importante é ler, contudo há que se ter cuidados com leituras excessivas em telas de computadores, notebooks e dispositivos móveis.
Nunca acreditei no fim do livro em papel. Um mundo sem livros para folhear me parece desabitável, seco, morto. Leio de todas as formas possíveis e faço da tecnologia uma aliada do trabalho, não a substituta, para acelerar o processo de compreensão e aprendizagem. Um exemplo disso é que a leitura num tablet te fará ler mais rápido podendo pular de um livro para outro rapidamente.
Se agirmos em prol de só exacerbar o tecnológico pregando contra livros impressos teremos ainda mais retrocesso cultural, é renegar o próprio passado em troca de um futuro mal desenhado, nebuloso.
Precisaremos do livro físico para provar que existimos, preservar as origens, espantar a manipulação, redescobrir apelos intelectuais. E também da tecnologia para conviver com o futuro, para estilhaçar sem medo vidraças futurísticas. Porque daquilo que me fascina e ainda não sei lidar sairão as respostas tão procuradas para acalentar o que me perturba.
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