No último fim de semana, um passageiro de um táxi, indo para o aeroporto, inclinou-se para a frente para perguntar algo ao motorista, gentilmente tocando-o no ombro, para chamar a sua atenção.
O taxista deu um berro, perdeu o controle do carro, quase bateu num ônibus, subiu na calçada e só parou a poucos centímetros de uma grande porta de vidro. Por alguns momentos, fez-se silêncio no carro. Então, o motorista, tremendo, falou: – O senhor está OK? Sinto muito, mas o senhor me deu um grande susto. O também trêmulo passageiro pediu desculpas ao taxista, dizendo: – Eu não sabia que um simples toque no ombro assustaria tanto alguém. O taxista respondeu:
– Não, não, eu é que peço desculpas. É que hoje é o meu primeiro dia dirigindo um táxi. Eu fui motorista de carro fúnebre por 25 anos.
Luiz Antonio Solda
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