Mas de que servem? Não há mais nada entre elas e a árvore, e dispersamo-nos, incomodados.
Será que a vida na terra não poderia prosseguir sem vento? Ou será preciso que tudo trema sempre, sempre?
Há também tumultos subterrâneos, e dentro de casa, como raivas que surgissem à nossa frente, como seres severos que quisessem arrancar confissões.
Não se vê nada, como se importasse muito pouco ver.
Nada, e todavia treme-se. Porquê?
Henri Michaux, "Escrevo-lhe de um país distante"
Henri Michaux, "Escrevo-lhe de um país distante"
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