Vivíamos sem planos, lentamente,
Pensávamos que assim devia ser.
Por que buscar um modo mais urgente?
Tínhamos ainda muito por viver.
Vivíamos no agora, no presente,
O que mais poderíamos querer?
Vivíamos à toa, tolamente,
Nosso tempo se escoava sem nos doer.
Hoje, vendo que, lento ou devagar,
O tempo acaba sempre por passar
E já do nosso muito pouco temos,
O que nos resta é lastimar cada hora
Que nós vivemos sem viver. Agora,
Morrer é tudo quanto nós fazemos.
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