Hoje, amigos querem saber que livros levaria eu para a dita ilha. Tento escapar dizendo que, se tivesse uma lista, ela não os satisfaria e, em vez de fazerem as deles, prefeririam apontar as lacunas da minha. E mais ainda porque, para não despertar a antipatia dos ilhéus, eu deixaria para trás os pesos-pesados, de Homero a Joyce e de Dante a Proust. Brazucas e portugas também ficariam numa lista à parte. Mas os amigos insistiram e, dito isso, comecei a empacotar.
Eu levaria "Frankenstein", de Mary Shelley. "Os Três Mosqueteiros", de Alexandre Dumas. As duas "Alices", de Lewis Carroll. "A Ilha do Tesouro", de Robert Louis Stevenson. "Ela" e "Ayesha -- A Volta de Ela", de H. Rider Haggard. "Às Avessas", de J. K. Huysmans. "A Ilha do Dr. Moreau", de H.G. Wells. "A Mulher e o Fantoche", de Pierre Louÿs. "As Aventuras de Sherlock Holmes", de Conan Doyle. "De Profundis", de Oscar Wilde. "Os 39 Degraus", de John Buchan. "A Agulha Oca", de Maurice Leblanc.
"Com o Diabo no Corpo", de Raymond Radiguet. "O Bravo Soldado Svejk", de Jaroslav Hasek. "Os Homens Preferem as Louras", de Anita Loos. "A Guerra das Salamandras", de Karel Capek. "Big Loura", de Dorothy Parker. "Obrigado, Jeeves", de P. G. Wodehouse. "Sete Contos Góticos", de Isak Dinesen. "O Zero e o Infinito", de Arthur Koestler. "O Sono Eterno", de Raymond Chandler. "O Pequeno Mundo de Dom Camilo", de Giovanni Guareschi. "Lolita", de Vladimir Nabokov.
Além de meus gibis de "Mandrake" dos anos 50, claro. E talvez a Bíblia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário