Usa-se o computador,
nestes dias desolados,
para fazer amor,
mas com pífios resultados.
O computador imita,
faz só aquilo que pode:
se o amor, com força, excita,
o computador implode!
Este amor só pelo éter,
sem um toque na cereja,
é como apalpar o sweater
em vez da teta que almeja!
Amar por computador,
nesta época tão triste,
é como fazer amor
com alguém que não existe!
Eugénio Lisboa
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