terça-feira, outubro 20

Adeus, pechinchas!

Até há bem poucos anos, o bibliófilo pobre, saindo a curiosear pelos livro-velheiros , topava às vezes algumas obras interessantes, já pouco achadiças. Eram encontros felizes, agradáveis, alegrias positivas, que custavam pouco dinheiro. Agora, é muito difícil. Os achados pouco dispendiosos são cada dia mais caros, porque os livros de sebo, com judaica cupidez, fariscam logo aquilo que mais pode interessar aos amadores de alfarrábios e, em consequência, cotam bem a sebosa mercadoria.
Adeus, pechinchas!
Eduardo Frieiro, "Os livros nossos amigos"

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