O meu dono julgava que eu lutava por ele, mas enganava-se. Sempre lutei por mim. Devido à minha raça e ao meu carácter, sou um lutador nato: naquele tempo pesava cinquenta quilos, media setenta e quatro centímetros das patas à cernelha e tinha uma boca com fortes caninos na qual teria cabido a cabeça de uma criança. Nasci rafeiro, cruzamento de mastim espanhol e cão-de-fila brasileiro. Quando era cachorro, tive um daqueles nomes ternos e ridículos que põem aos cãezinhos recém-nascidos, mas já passou muito tempo desde então. Já me esqueci. Há muito que todos me chamam NegroArturo Pérez-Reverte, "Cães Maus Não Dançam"
sábado, abril 17
Assim começa...
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