sábado, novembro 1

Biblioteca enfrenta problemas de infraestrutura


Goteiras, infiltrações, baldes e plásticos cobrindo as estantes é uma das visões mais comuns de quem procura a Biblioteca Pública de Pernambuco, que fica na frente do Parque Treze de Maio, no Centro do Recife, segundo denúncia em reportagem de televisão nesta semana.

No setor infanto-juvenil, fechado há mais de dois anos, os corredores apertados abrigam cerca de 15 mil livros, mas muitos deles estão encaixotados ou cobertos por lonas e plásticos transparentes nas prateleiras por causa das infiltrações. A biblioteca toda conta com 270 mil obras e 370 mil volumes de jornais e revistas, e na parte de empréstimo a situação é a mesma: baldes espalhados e muito plástico. Em uma das salas, uma parte do forro do teto caiu e não foi consertado. Ainda assim, o local costuma receber diariamente 1,5 mil visitantes.


O acervo geral fica fechado ao público com aspecto de abandono; no térreo, o terminal eletrônico de informações turísticas não funciona, nem o elevador. O primeiro andar, no entanto, já foi reformado e ganhou uma sala de referência. A situação piora do lado de fora, pois uma parte do estacionamento está interditado e o anexo da biblioteca, que começou a ser construído há três anos, não parece estar perto da conclusão. O local, que deveria abrigar auditório, cafeteria e sala de projeções, só tem sanitários e tapumes.

De acordo com a diretora da Biblioteca Pública de Pernambuco, Roberta Alcoforado, a obra de recuperação do mezanino, área do terraço externo, está prevista para ser entregue em dezembro. “Estamos aguardando com grande expectativa que esse serviço seja liberado no segundo semestre de 2015. A obra do mezanino, de recuperação do terraço externo está prevista para o final de dezembro. Esses plásticos foram uma medida preventiva nos dias de chuva para que não danifique o acervo, mas não é nada que interferiu a rotina e a dinâmica do setor”, defende.

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