Ao fechar os números de sua participação na Bienal
Internacional do Livro de São Paulo deste ano, a editora Zahar teve uma surpresa
ao fechar os números de sua participação na Bienal Internacional do Livro de
São Paulo deste ano: os clássicos correspondiam a 60% de suas vendas, o triplo
dos cerca de 20% que representam no seu habitual faturamento. Os números comprovam
que obras de escritores como Émile Zola e Jack London continuam tendo a sua
importância também comercial. O maior exemplo de sucesso comercial do segmento,
segundo a editora, é “Alice”, de Lewis Carroll, justamente o primeiro
clássico que publicaram, cujas edições já venderam 175 mil exemplares. Em
seguida vêm as obras protagonizadas por Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle
(130 mil exemplares), e “Contos de fadas”, organizado por Maria Tatar (70
mil exemplares).
Outra editora que segue a mesma aposta é a L&PM. Os
clássicos representam 40% de sua coleção de livros de bolso. Apesar de não
existir uma definição precisa para um clássico, editores concordam em muitos
pontos: são obras de alto valor cultural, que sobrevivem ao tempo e têm o que
oferecer ao leitor contemporâneo, mas também dizem algo sobre a época em que
foram escritas. São livros que por sua qualidade e perenidade atingem gerações
diversas.
(Fonte: Valor Econômico)
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