sábado, novembro 1

Clássicos são sucesso de sempre


Ao fechar os números de sua participação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo deste ano, a editora Zahar teve uma surpresa ao fechar os números de sua participação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo deste ano: os clássicos correspondiam a 60% de suas vendas, o triplo dos cerca de 20% que representam no seu habitual faturamento. Os números comprovam que obras de escritores como Émile Zola e Jack London continuam tendo a sua importância também comercial. O maior exemplo de sucesso comercial do segmento, segundo a editora, é “Alice”, de Lewis Carroll, justamente o primeiro clássico que publicaram, cujas edições já venderam 175 mil exemplares. Em seguida vêm as obras protagonizadas por Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle (130 mil exemplares), e “Contos de fadas”, organizado por Maria Tatar (70 mil exemplares).

Outra editora que segue a mesma aposta é a L&PM. Os clássicos representam 40% de sua coleção de livros de bolso. Apesar de não existir uma definição precisa para um clássico, editores concordam em muitos pontos: são obras de alto valor cultural, que sobrevivem ao tempo e têm o que oferecer ao leitor contemporâneo, mas também dizem algo sobre a época em que foram escritas. São livros que por sua qualidade e perenidade atingem gerações diversas.

(Fonte: Valor Econômico) 

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