Benditos pássaros, sem feriado fixo! Viajam sem dinheiro e sem malas; mudam de casa quando lhes dá vontade; adivinham um arroio, pressentem uma copa, e basta-lhes abrir as asas para conseguir a felicidade; não sabem de segundas-feiras nem de sábados; banham-se em todos os lugares, a todo momento; amam o amor sem nome, a amada universal.
Juan Ramón Jiméenez, "Platero e eu"
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